Fomos forçados a mudar drasticamente nossas rotinas, por conta do Corona Vírus. Infelizmente, tivemos muitas perdas mundialmente. Há suposições de que esse vírus tenha sido criado em laboratório, se for o caso, isto mostra o quão somos crueis conosco mesmos. Hipóteses também foram levantadas, de que isto é uma resposta da natureza, à raça humana, devido muitos eventos que estão acontecendo nos últimos tempos.
Esta experiência que vivemos, talvez nos faça ter um olhar diferente, para o mundo, as pessoas que convivem conosco, não este “novo normal” que querem que acreditemos, pois soa como uma visão ilusória da vida, e que as coisas nunca pareceram normais. Devamos pensar em um recomeço, uma nova oportunidade para a humanidade se reinventar e rever seus erros, e não em um declínio da vida na terra. Pois o relógio do tempo não para, inúmeras vezes ouvimos que o fim está próximo.
Ainda temos a fé de que isto que estamos passando, não é o fim de todas as coisas que conhecemos, nem deste mundo e suas maravilhas, ou também o nosso fim. Parece relativo, mas ao mesmo tempo, soa como uma oportunidade batendo em nossas portas, e se não tivermos preparados, com a nossa fé em prontidão e fortificada, ficaremos na escuridão.
Nos sentimos postos em meio a luz e as dúvidas, incertezas e o medo que se alastrou por toda a humanidade, por conta de uma vírus que se tornou potente e aos mesmo tempo desafiador, testando até mesmo os que se dizem deter o poder dentre as nações, transcendendo as fronteiras das grandes potências internacionais, ceifando vidas, deixando incrédulos nas dúvidas sobre o que realmente está acontecendo, e em meio ao silêncio da solidão, isolados em seu próprio lar, desolados por não poderem receber ou ao menos ter um afago de um amigo, parente e familiares.
Muitos se foram na solidão, não dando a oportunidade do último adeus, aos seus amigos, parentes, familiares mais próximos. Em todos os cantos do planeta, as pessoas ainda estão tentando se reencontrar e reinventar para se sobressaírem diante das dificuldades do momento.
A mídia está atuando, apresentando fatos e dados, uma enchente de informações, por isto temos que ter cuidado. O silêncio e a inércia dos que se dizem profetas e curadores dos males, nos deixam a pensar. Isolados em casa, a mídia se tornou a principal fonte de informações para as pessoas, Rádio, TV, a internet e seus meios. Mas o principal, que devemos manter firme e forte é a nossa fé, de que tudo irá ficar bem.
Como sabemos, o primeiro foco da pandemia foi na China, na cidade de Wuhan. O que a mídia nos apresentou é que o vírus denominado de Corona Vírus ou COVID-19 foi transmitido por meio de um animal silvestre, supostamente um morcego, em um centro de distribuição de alimentos, na cidade.
Silencioso, este vírus se alastrou por todo o mundo e tem deixado poderosos em alerta, na corrida para encontrarem a cura, para o que ainda se mostra resistente. Medidas de isolamento foram necessárias implantar para conter a proliferação do vírus, mas muitos se mostram teimosos em seguir as regras.
Sabemos que o planeta está cansado, e mesmo que a fé esteja no coração de poucos, podemos fazer muito. Viajar, fazer um breve passeio ou sair nas ruas, tornou-se um perigo, não é confiável, é inseguro, pelo menos, como se diz o ditado, “espere a poeira baixar”. Não sabemos se podemos confiar a mão, um abraço à um amigo ou parente, que por orientações, devemos manter, ainda o distanciamento social. Exigindo o uso de máscaras, lavar sempre as mãos com água e sabão, usar álcool gel, higienizando-se a todo momento, seguindo as recomendações estabelecidas para nossa própria saúde, talvez mudando alguns hábitos inadequados que praticamos em nosso dia a dia e melhorá-los.
O confinamento não é uma tarefa fácil, exige muito jogo de cintura, e sabedoria para lidarmos com as pessoas, que muitas das vezes são as mais próximas, e com o jogo de emoções, quando somos colocados à prova o tempo todo. Saber usar das palavras para não ferir ninguém e não criar um clima ruim. O respeito é um gesto fundamental nestas situações.
Aceitar a diferenças neste momento é o ideal, que elas sejam de gênero, classe social, política ou religiosas, pois em muitos lares existem pessoas de diferentes credos e suas particularidades, por isso devemos praticar o respeito, a resiliência e a empatia, porém não omitir quando ferirem seus direitos, principalmente os fundamentais que são por direito constitucional.
A classe de artistas ainda estão tendo que se reinventar, pois não podem fazer shows presenciais, devido a regras de não poder haver aglomerações de pessoas em determinados locais. As igrejas não estão podendo ter suas reuniões ou celebrações por medidas de segurança e proteção à vida das pessoas. O que de fato temos que observar é que em meio a situações como estas, devemos buscar melhores formas para nos sobressairmos, assim como vem acontecendo ao logo do tempo diante de catástrofes e pandemias.
Os dados de casos provocados pela COVID-19 se mostram evolutivos, infelizmente a realidade não parece ser uma mera suposição dos fatos, é bem pior do que parecem, até o presente momento, segundo o Ministério da Saúde, no Brasil são pouco mais de cinco milhões de casos confirmados, e cento e cinquenta mil e novecentos e noventa e oito casos de óbitos no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde, globalmente os casos já passaram da margem dos trinta e cinco milhões, e as mortes já se aproximam de, um milhão e trinta e cincos.
Enquanto o mundo está pegando fogo, devido a pandemia provocada pelo vírus, o Brasil ainda se encontra divido por ideologias políticas, sociais, culturais e religiosas. Não sabemos quais doenças são mais perigosas, só devemos ter certeza de uma coisa, que o perigo está em nós mesmos, a força vil de nossa natureza humana. Mas, será que estamos preparados para uma Guerra biológica em massa?
Luiz Nascimento – 0018586/MG
Redação radiowip.org