A luta pela conquista de espaços e pelos direitos constitucionais em todas as esferas sociais, sempre foi um bandeira erguida pelas mulheres. A intolerância machista sempre foi um sintoma estrutural, mais vívido que um vírus, presente em nosso meio. Por isso esta data de 25 de novembro, é o dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.
Não podemos concordar coma disseminação do ódio, a intolerância e a violência predominante entre nós e principalmente contra as mulheres. Geralmente contamos que a balança tenha um equilíbrio, portanto, se ambos não poderem manter este equilíbrio, é sábio que uma das partes pratiquem alguns métodos para controlarem suas emoções e para que tudo ande bem em suas relações, como; tolerância, resiliência, empatia, equidade e a prática do perdão.
De acordo com dados das Nações Unidas, os casos de violência contra a mulher, cresceram muito durante a pandemia do Corona Vírus – COVID-19, em uma escala global. “Violência contra mulheres e meninas, especialmente doméstica”. Campanhas em todas as mídias, são ferramentas de incentivo ao enfrentamento, a atos contra a vida das mulheres.
“Globalmente, 35 por centro das mulheres já sofreram violência física e / ou sexual por parceiro íntimo, … ou cometida por um não parceiro”, estima-se que “todos os dias, 137 mulheres são mortas por um membro da família”, e “menos de 40 por cento das mulheres que sofrem violência procuram ajuda de qualquer tipo”.
Ainda de acordo com as Nações Unidas, há movimentos em favor das mulheres, como, “pelo menos 155 países aprovaram leis sobre violência doméstica e 140 países tem leis sobre assédio sexual no local de trabalho”. Nos últimos tempos, “pelo menos 200 milhões de mulheres e meninas, com idade entre 15 e 49 anos, sofreram mutilação genital feminina em 31 países onde a prática é concentrada”.
Como sabemos, muitos atos contra a vida das mulheres não aparecem na mídia, porém, não podemos concordar com a omissão existente em nosso meio, no entanto, devemos avivar a nosso voz, por mais amor e compaixão de forma recíproca.
Fonte: un.org
Luiz Nascimento
Pela Rádio Internacional em Português.
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